quinta-feira, julho 27, 2006




E o Quinas quinou...

Nem cinco dias durou, o pobrezinho. Avizinham-se as habituais perguntas, que tentam amenizar a brutal tragédia: o aquário é pequeno, a água não é boa (a 0,99 o garrafão de Luso, era o que faltava...), a comida era a mais.
Finou-se o Quinas, foi encontrado de manhã a boiar no seu aquário (se bem que na noite anterior ele já estava nesta posição e eu ainda lhe dei comida... piu!) e teve o enterro digno ao som de uma splashada do autoclismo...

Gaijos...



Tivémos dois dias difíceis. Maus para mim e maus para ele, que teve de assistir. Mas fez mais: passou do assistir à acção!! Desdobrou-se em mimo, em consolo e em palavras doces como o algodão das feiras (e em prendas, como a linda mala que repousa no meu sofá...)
Quando fui às compras, encontrei um cartão com dois sapinhos (ele e ela) e que dizia mais ou menos isto: "a minha vida era um deserto - e depois lá dentro - até te encontrar". Levei-o e escrevi coisas bonitas e bem merecidas (não, a mala não pesou nesta avaliação positiva do F.). Deixei o cartão na prateleira da casa de banho, para que ele a encontrasse de manhã. Por voltas da vida, hoje só tocámos no assunto à noite.
E para além de agradecer o maravilhoso postal (palavras dele), ainda me perguntou: "o sapo do postal é por eu estar sempre a assapar?"..........

terça-feira, julho 25, 2006

E porque há dias assim

There's a lady who's sure all that glitters is gold
And she's buying a stairway to heaven
And when she gets there she knows if the stores are closed
With a word she can get what she came for

Woe oh oh oh oh oh
And she's buying a stairway to heaven

There's a sign on the wall but she wants to be sure
And you know sometimes words have two meanings
In the tree by the brook there's a songbird who sings
Sometimes all of our thoughts are misgiven
Woe oh oh oh oh oh
And she's buying a stairway to heaven
There's a feeling I get when I look to the west
And my spirit is crying for leaving
In my thoughts I have seen rings of smoke through the trees
And the voices of those who stand looking
Woe oh oh oh oh oh
And she's buying a stairway to heaven
And it's whispered that soon, if we all call the tune
Then the piper will lead us to reason
And a new day will dawn for those who stand long
And the forest will echo with laughter
And it makes me wonder
If there's a bustle in your hedgerow
Don't be alarmed now
It's just a spring clean for the May Queen
Yes there are two paths you can go by
but in the long run
There's still time to change the road you're on
Your head is humming and it won't go because you don't know
The piper's calling you to join him
Dear lady can't you hear the wind blow and did you know
Your stairway lies on the whispering wind
And as we wind on down the road
Our shadows taller than our souls
There walks a lady we all know
Who shines white light and wants to show
How everything still turns to gold
And if you listen very hard
The tune will come to you at last
When all are one and one is all
To be a rock and not to roll
Woe oh oh oh oh oh
And she's buying a stairway to heaven

segunda-feira, julho 24, 2006

Coisas da Vida...

«No fundo, o trabalho que mais esgota é o que, longe de se realizar, se vai adiando de um dia para o outro.»

Bah... Isto já eu sabia, não precisava de ler... Estou em mãos com uma obra inteeeeeermináááááávellllll! E ainda por cima, nada corre bem... :(

quarta-feira, julho 19, 2006


Ela é que começou!!

Eu estava aqui sossegadinha, de volta dos meus afazeres... e eis que sou provocada por um comentário da minha mana acerca de uma velha história que, diga-se, está muito mal contada e acrescentada em largos pontos.

Reza a história (e agora um ar mais sério, por favor) que uma certa tarde a P. (minha irmã) me pediu para lhe dar um copo para beber água. Eu abri o armário e tirei o que estava mais à mão, ou seja, uma caneca. Ela resmungou (como habitualmente), a dizer que queria um copo...
Vai daí e eu disse-lhe que aquilo era uma caneca-copo.

Analisando freudianamente esta situação:

1º: mas porque é que a gaija não podia beber água por uma caneca??? Tem fundo, também é de vidro, é estanque... e era bem gira!
2º: a paranóia da perfeição só ficou no código genético dela... eu até bebo pela garrafa!
3º: porque é que ela não levantou o traseiro para tirar ela o copo, de vidro transparente, luzidio e sem asa que tanto desejava?
4º: porque é que não lhe atirei com a linda caneca-copo à cabeça e resolvia a história à boa maneira fraticida?

terça-feira, julho 18, 2006

E eis que...

às 4h29 da manhã, começa a chover!!

segunda-feira, julho 17, 2006

Interminável

Estou há horas às voltas com um documento interminável e interminado. Sou a preguiça em pessoa a bloquear a imaginação e a responsabilidade. A saber: já parei para comprar uns sapatos, já fui ao supermercado, já comprei uma travessa em forma de peixe para os longos lanches de amizade... mas ainda não consegui terminar o que o presente obriga.
Ganhei repúdio a esta mesa, que já é a segunda que experimento para ver se consigo produzir mais. Inevitavelmente já estou a espreitar a terceira. E agora, que deveria martelar furiosamente no teclado, agora... agora vou comer um gelado!

sábado, julho 15, 2006


Não é para quem quer...

... é para quem pode!!
Como posso trabalhar até onde o meu portátil alcança, o local escolhido foi uma esplanada na Foz...

quinta-feira, julho 13, 2006


E para o almoço...

Nada como um pratinho de lentilhas com Seitan, feito por mim!!! Mnham!

terça-feira, julho 11, 2006

Shoes are woman best friends...

Ele: Quando puderes deita fora o monte de caixas de sapatos que estão em cima do móvel da casa-de-banho.
Eu: Deitar fora? Mas têm sapatos e dá-me mais jeito guardá-los assim.
Ele: Ainda dizes tu que não tens sapatos...

segunda-feira, julho 10, 2006

Again

Estava mesmo prometido vir para aqui rosnar de cada vez que alguém me pisasse a cauda ou me enxotasse do canteiro preferido. Eu sei que estava. Mas entre tanto trabalho, só deu mesmo para uivar fora deste blog.
Mas agora chegou a hora da redenção canina e eu estou de volta, desta vez para ficar (assim espero!).

No pós Mundial, e só para ser a milionésima pessoa a tocar no mesmo assunto, tenho só algumas considerações:
- sofri muito;
- ingeri muito alcóol na aflição;
- cometi variadíssimas vezes o pecado da gula;
- abracei os amigos centenas de vezes;
- amuei (e bem!) no jogo contra a França;
- ri a bom rir no jogo Itália-França;
- descobri que acredito que a nossa selecção perdeu porque nessa noite o grupo habitual mudou a ementa (que era a mesma desde o início);
- constatei com prazer que, afinal, não temos vergonha da nossa bandeira: ela está aí em esquina que se preze, em toda a janela altaneira!

E é só por causa disto que o dito Campeonato valeu a pena. Taça? Pffft... o que é isso comparado com comer frango assado com os amigos????